Escrito por rodrigocosta

Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, desaparecida desde 2004.
Cada episódio aborda dois casos, sendo que no final do programa o telespectador saberá qual deles foi solucionado e quem foi encontrado. “Além de contar essas histórias, que poderiam acontecer com todos nós, a série tem um papel social, tem o intuito de ajudar a localizar pessoas que ainda estão desaparecidas”, afirma Krishna Mahon, diretora de Conteúdo Original do A&E. A cada episódio também será divulgado um telefone de contato, para que os telespectadores deem informações, a fim de poderem colaborar para solucionar o caso que ainda está em aberto.
Anderson Jesus, diretor da série, revela que sempre foi fascinado pelo assunto, o que motivou essa produção. “Sempre que eu via alguém falando sobre o desaparecimento de pessoas na TV, eu me perguntava como isso seria possível, desaparecer assim de uma hora para outra e sem deixar rastro, sem ninguém ver, sem achar um corpo”. Para obter informações e contatos sobre os casos, a produtora contou com a parceria da Secretaria de Segurança do Estado de São Paulo e com a ajuda das ONGs paulistas Mães da Sé, Mães em Luta, e de órgãos públicos como a Delegacia de Descoberta de Paradeiros, do Rio de Janeiro, entre outras instituições, inclusive veículos de comunicação. Durante os seis meses de produção, a equipe viajou para diversos estados, entre eles Brasília, Paraná e Santa Catarina.
Os 26 casos apresentados abrangem desde desaparecidos jovens, crianças, recém-nascidos, até pessoas com problemas psiquiátricos e idosos com Alzheimer. “O telespectador vai se identificar com os casos e até sentir como se a situação de ter um ente desaparecido fosse com ele. Ao apresentar casos solucionados, em que as pessoas foram encontradas, a série pretende trazer um pouco de incentivo e esperança aos familiares”, completa o diretor.
Estreia: 2/11, segunda-feira, às 23h30