A cada ano, cerca de 200 mil pessoas são dadas como desaparecidas no Brasil. A cada 11 minutos, segundo estatísticas, uma pessoa desaparece no País. Grande parte desses casos permanece sem solução por anos, e alguns podem até revelar finais trágicos e surpreendentes. Esse é o mote de Desaparecidos, nova produção nacional do canal A&E em parceria com a Iracema Rosa Filmes, que estreia dia 2 de novembro, às 23h30.
O psiquiatra forense Guido Arturo Palomba, diretor Cultural da Associação Paulista de Medicina (APM), é um dos convidados da produção. O médico se notabilizou por, desde a década de 1980, atuar como consultor convidado de alguns órgãos de comunicação para assuntos psiquiátrico-forenses, assim como professor convidado de algumas faculdades de Direito, Psicologia e Medicina.
A temporada de estreia traz 13 episódios, com 26 casos de pessoas que sumiram sem deixar rastros. Depoimentos de policiais, investigadores, amigos e parentes dos desaparecidos, além de dramatização, mostram a luta dos familiares que nunca perdem a esperança de encontrar seus entes queridos. Entre os casos que serão apresentados está o de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, desaparecida desde 2004.
Cada episódio aborda dois casos, sendo que no final do programa o telespectador saberá qual deles foi solucionado e quem foi encontrado. “Além de contar essas histórias, que poderiam acontecer com todos nós, a série tem um papel social, o intuito de ajudar a localizar pessoas que ainda estão desaparecidas”, afirma Krishna Mahon, diretora de Conteúdo Original do A&E. A cada episódio, também será divulgado um telefone de contato, para que os telespectadores deem informações, a fim de poderem colaborar para solucionar o caso que ainda está em aberto.